quinta-feira, 6 de setembro de 2012

MAGIA

I. Introdução

Quando da idealização deste projeto me veio em primeiro momento a pergunta classica "sobre o que escrever?". Nada melhor do que falar sobre assuntos que gosto, então surge outro problema, eu gosto de muitas coisas, então pensei numa forma de escolher entre as coisas que gosto e me veio a idea, falar daquilo que não posso fazer. E qual seria a coisa que eu nunca poderia fazer? Magia era a resposta.

Magia sempre me facionou, o poder de moldar o mundo com gesto, itens, palavras e vontade. 

Opa! Mas é isso exatamente oq fazemos hoje, só que usando ciencia e tecnologia.

Mas para falarmos de magia temos que entender oque é magia.

PARA TUDO. Magia não existe, certo!?

Sim, ao que tudo indica magia não existe, mas a crença nela persiste até nossos dias. E é disso que falarei.

Onde podemos ver esse tipo de crença em nossos dias? Por mais incrível que pareça, dentro dos templo, igrejas, sinagogas e mesquitas dos cultuadores de YHWH.

Qualquer um ao deparar-se com um ambiente religioso, seja em que parte do mundo for ou época, vai em dado momento questionar-se: “o que é magia, religião e milagre?”. Em todas as religiões os três se misturam. O que para uns é magia, para outros é milagre e religião e vice-versa. Mas no “mundo real”, a separação é, senão impossível, muito complicada. Existem varias visões e formas de analisar esse fenômeno, que faz parte de um processo mais amplo e complexo.

Então logo de começo deparamo-nos com varias perguntas.

Que separação existe entre um feiticeiro, sacerdote, clérigo, mago, vidente, oráculo, profeta, necromante e um conjurador? Existem realmente diferenças entre essas classes de pessoas? Nossa primeira tarefa seria definir e entender o que é magia, o que é milagre e, por fim, religião.

Magia por si só se mostra um termo volátil e de difícil delimitação; milagre é uma tema volátil, por fim, religião já é um termo muito mais estudado e discutido.

Dentro das religiões temos algumas vertentes que são mais ou menos mágicas que outras, notadamente a seguir. Dentro do cristianismo, o catolicismo é mais encantado que o protestantismo histórico, principalmente o de linhagem puritana. O neopentecostalismo, mais mágico que os outros ramos do pentecostalismo, e fica a dúvida se este, o neopentecostalismo, não tem mais ligação com as religiões afro- brasileiro de com o próprio protestantismo, comparativamente falando, e quanto disso deve-se a tática de contrafação ou a influencia cultural.

Fora do cristianismo, só para exemplificar e citar (quem sabe uma pesquisa a posteriori seja viável, mas infelizmente não será o foco desta pesquisa), temos entre as “mágicas”: o Candomblé, a Umbanda, o Vodu, o Hinduísmo, o Budismo Tibetano, o Xintoísmo, a Wicca, a O.T.O.(hermetismo), o Xamanismo, o Druidismo e o Esoterismo e outras tantas. 

Entre as pouco “mágicas” podemos citar: Islamismo, Budismo zen, Perfect Liberty, Taoísmo, Cientologia.

Qual a necessidade de se entender estas outras religiões e sistemas de crenças? Temos que ter em mente que mesmo passando-se séculos e um oceano de distância, ainda trazemos os credos dos nossos colonizadores europeus e as influencias religiosas que acumularam-se, as crenças pré-existentes que o cristianismo nunca conseguiu retirar plenamente dos camponeses europeus, junte-se a isso a religiosidade dos índios e as crenças trazidas por escravos africanos.

Para efeito desta pesquisa, vamos partir do pressuposto de que existem diferenças verificáveis de conceito entre o que é magia, o que é milagre, as vezes de forma clara e em outros momentos subjetiva. Assim como também podemos classificar e diferenciar seus representantes: feiticeiros, sacerdotes, magos, etc. É importante deixar bem claro que não é o intuito deste texto um sistema de valorização entre magia e religião, ou entre cristão e não-cristão, qual é melhor ou superior ou mais ou menos cristão.

Cabe aqui só se tais processos ocorrem. Porque, como e de onde vem?
Ola!

Esse é meu 1º post e no decorrer vou começar a dar uma identidade a este blog.